Aprender é uma escolha: conheça a Pirâmide de Aprendizagem, de William Glasser

Durante uma aplicação educacional de suas percepções como psiquiatra e pesquisador, Glasser desenvolveu a Teoria da Escolha – conceito em que o professor é um guia, não um líder supremo, e que ressalta a importância da autonomia do aluno no processo de aprendizado. A teoria parte do pressuposto de que é preciso escolher aprender e se tornar parte desse desempenho, de maneira ativa e presente.

O psiquiatra concebeu, então, a Pirâmide de Aprendizagem – um método que relaciona o grau de aprendizado ao meio utilizado para aprender, sendo que a retenção desse conhecimento também depende diretamente da participação e do comprometimento do discente. Ou seja, aprender não é decorar ou simplesmente memorizar; é experienciar, fazer parte, praticar.

Para a pirâmide de Glasser, os níveis de aprendizagem estão relacionados à absorção de conteúdo a partir das seguintes habilidades cognitivas:

Segundo o método, apresentado em um modelo hierárquico que atribui uma porcentagem a cada competência, a retenção de conhecimento se dá:

Isso é, quanto mais o estudante se envolve com determinado tema, mais aprende efetivamente sobre ele.

Sendo assim, os conceitos presentes na Pirâmide de Aprendizagem podem ser introduzidos tanto na educação básica quanto na superior, e até no ambiente corporativo. E os benefícios da aplicação do método vão além da assimilação de conteúdo: contribui para o desenvolvimento da autonomia e ainda estimula habilidades socioemocionais.